novas regras preocupam agro brasileiro

A União Europeia aprovou novas regras que dificultam a importação de produtos agrícolas do Mercosul, como carnes e açúcar. A medida, que visa proteger agricultores europeus, foi definida às vésperas da data prevista para a assinatura do acordo comercial entre os dois blocos.
O que exatamente a UE decidiu?
Foi criado um mecanismo de “salvaguarda”, que funciona como um freio de emergência. A União Europeia poderá suspender os benefícios tarifários do acordo para produtos agrícolas do Mercosul. Isso acontecerá caso as importações prejudiquem os produtores locais, iniciando uma investigação se houver, por exemplo, aumento de 8% no volume importado e queda de 8% nos preços.
Por que essa regra foi criada?
A medida busca proteger os agricultores europeus da concorrência de produtos do Mercosul. Países com forte setor agrícola, como França e Itália, pressionavam por mais segurança. A regra foi uma forma de atender a essas preocupações e, com isso, tentar viabilizar a aprovação do acordo comercial, que enfrenta forte resistência interna.
Quais produtos brasileiros serão mais afetados?
A lista de produtos “sensíveis” atinge em cheio o agronegócio brasileiro. Inclui carnes bovina, suína e de frango, além de açúcar, etanol, arroz, milho, mel e frutas cítricas. Para esses itens, o monitoramento será constante, e o gatilho que aciona as barreiras será mais rápido, limitando o potencial de exportação.
Como isso afeta o acordo UE-Mercosul?
A decisão cria uma via de mão dupla. Embora limite os ganhos do agronegócio do Mercosul, a medida pode ser a chave para convencer países resistentes a aprovarem o acordo. A situação é tensa, pois a Itália já sinalizou que considera a assinatura “prematura”, e o presidente Lula declarou que não haverá mais negociação se a assinatura for adiada novamente.
Quais são os próximos passos para o acordo?
O tratado está previsto para ser assinado em Foz do Iguaçu (PR), durante a cúpula de chefes de Estado do Mercosul. No entanto, o passo decisivo depende da aprovação interna na União Europeia, que estava programada para os próximos dias. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, é aguardada no evento, mas a assinatura depende do “sim” dos países do bloco.
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Matéria: Gazeta do Povo





