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Carlos Marighella, o pai espiritual dos narcoterroristas brasileiros

Certo dia, o monumento em homenagem ao terrorista Carlos Marighella (1911-1969), na Alameda Casa Branca, em São Paulo, amanheceu tingido de vermelho. O fato revoltou militantes esquerdistas nas redes sociais — os mesmos que, pouco antes, haviam festejado a queima da estátua do bandeirante Borba Gato, em Santo Amaro, bairro da capital paulista.

Creio ter sido bastante compreensível a revolta dos esquerdistas contra o “atentado” ao monumento. Afinal, Marighella, ídolo da esquerda brasileira, é o pai espiritual dos narcoterroristas que hoje subjugam milhões de pessoas em nosso país.

Há alguns anos, vivi uma das noites mais sombrias da minha vida: aquela em que me dediquei à leitura completa do Minimanual do Guerrilheiro Urbano, publicado pelo terrorista baiano no ano de sua morte. Ler o livrinho de Marighella é descer aos abismos da alma humana corrompida pela maldade e mergulhada na mentira.

Cego por ideologia, um dia eu também considerei Marighella um herói. Mas ninguém precisa passar por isso. Basta ler algumas páginas do Minimanual para entender que o líder comunista nada mais era do que um psicopata, nos termos definidos pelo psiquiatra Andrew Lobaczewski: um homem desprovido de qualquer compaixão, disposto a destruir tudo e todos que se colocassem em seu caminho para o poder absoluto.

O Minimanual de Marighella pode ser comparado a três outras obras perniciosas, cuja leitura também me causou assombro e revolta: o Manifesto Comunista, de Marx e Engels; o Catecismo Revolucionário, de Bakunin e Netchaiev; e A Moral Deles e a Nossa, de Trotsky. Em todas essas obras, a vida humana é considerada um mero instrumento para a tomada do poder.

Fico imaginando o que aconteceria se, por uma desgraça, um tipo como Marighella viesse a conquistar o poder máximo no Brasil. Teríamos, sem a menor dúvida, milhões de mortos inocentes

Digo isso com base no que fizeram revolucionários como Mao Tsé-Tung na China (70 milhões de mortos entre 1949-76), Josef Stálin na União Soviética (20 milhões de mortos entre 1924-1953) e Pol Pot no Camboja (2 milhões de mortos entre 1975-1979). Vale lembrar que Stálin, antes de chegar ao poder, tinha a mesma “profissão” de Marighella: assaltante.

Por falar em Stálin, vale relembrar as diferentes reações suscitadas pela divulgação do Relatório Kruschev, em 1956, entre três dirigentes do Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Diante da revelação dos crimes de Stálin, Paulo Mercadante e Antonio Paim abandonaram o partido e tornaram-se grandes nomes do pensamento liberal-conservador no Brasil. Marighella, também integrante da cúpula do PCB, teve uma crise nervosa, internou-se numa casa de repouso e saiu de lá ainda mais radical. Tornou-se um pequeno Stálin.

No seu Minimanual, Marighella estabelece os dois principais objetivos do guerrilheiro:

  1. A exterminação física dos chefes e assistentes das forças armadas e da polícia.
  2. A expropriação dos recursos do governo e daqueles que pertencem aos grandes capitalistas, latifundiários e imperialistas, com pequenas expropriações usadas para o mantimento do guerrilheiro urbano individual e grandes expropriações para o sustento da própria revolução.

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No mesmo livrinho, podemos encontrar também as seguintes passagens:

A guerra psicológica é uma técnica agressiva, baseada na utilização direta ou indireta dos meios de comunicação de massa e da notícia de boca em boca, no sentido de desmoralizar o governo. Tem como objetivo desinformar, difundindo inverdades e meias verdades, o que todo mundo pode fazer, criando, assim, um ambiente de nervosismo, descrédito, insegurança, incerteza e intranquilidade para o governo.

A razão para a existência do guerrilheiro urbano, a condição básica para a qual atua e sobrevive, é a de atirar. O guerrilheiro urbano tem que saber disparar bem porque é requerido por este tipo de combate.

Para evitar sua própria extinção, o guerrilheiro urbano tem que atirar primeiro e não pode errar em seu disparo.

Para aprender a atirar e ter boa pontaria, o guerrilheiro urbano tem que treinar sistematicamente, utilizando todos os métodos de aprendizado, atirando em alvos, até em parques de diversão e em casa.

Tiro e pontaria são água e ar de um guerrilheiro urbano.

Que os meus sete leitores estimem, por si mesmos, o nível de periculosidade oferecido por um homem capaz de escrever essas coisas. Não por acaso, as organizações narcoterroristas que hoje dominam ampla parte do território brasileiro e subjugam 20 milhões de pessoas têm Marighella e seus companheiros comunistas como fonte de inspiração e modelo existencial.

Marighella foi morto numa emboscada da polícia em São Paulo há 56 anos, em 4 de novembro de 1969 — numa ação coordenada pelo tenebroso delegado Sérgio Paranhos Fleury. Até hoje a esquerda afirma que Marighella foi executado. Se isso corresponde à verdade, a ação não terá sido nada diferente do que o próprio Marighella defendia em seu livrinho. Veja como ele define emboscada e execução:

As emboscadas são ataques tipificados por surpresa quando o inimigo é apanhado em uma estrada ou quando faz com que uma rede de policiais rodeie uma casa ou propriedade. Uma mensagem falsa pode trazer o inimigo a um lugar onde caia em uma armadilha. O objetivo principal da tática de emboscada é capturar as armas e castigá-los com a morte. (…) As emboscadas têm efeitos devastadores no inimigo, deixando-o nervoso, inseguro e cheio de temor.

Execução é matar um espião norte-americano, um agente da ditadura, um torturador da polícia ou uma personalidade fascista no governo que está envolvido em crimes e perseguições contra os patriotas, ou um “dedo-duro”, informante, agente policial, um provocador da polícia. Aqueles que vão à polícia por sua própria vontade fazer denúncias e acusações, aqueles que suprem a polícia com pistas e informações e apontam a gente, também devem ser executados quando são pegos pela guerrilha.

Poucos se lembram de que, na mesma operação, durante o tiroteio, morreu também a policial civil Estela Borges Morato, de 22 anos. Dois meses antes, ao entrar para a Polícia Civil, publicou uma crônica em que dizia:

“Quero este mundo assim como ele é, com sonhos para sonhar, problemas para resolver e lutas para lutar. Vivamos intensamente a vida que Deus nos deu. Este mundo merece voto de confiança, porque ele é bom, só é mau para gente dura e de cabeça mole. O homem, enfrentando suas dificuldades, pode mostrar que é homem, aceitando o desafio. As dificuldades serão superadas e a vida valerá a pena ser vivida. Afinal, já conquistamos a Lua.”

Proponho que o monumento na Alameda Casa Branca seja substituído por uma estátua de Estela.

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Matéria: Gazeta do Povo

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Gabriel de Melo

Criador, fundador e locutor da Rádio Esperança e também do Blog Palavra de Esperança, tem como objetivo divulgar o evangelho de Cristo par outras pessoas através da Internet por meio dos louvores e da palavra de Deus nas mídias sociais.

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