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O Hamas teme Donald Trump, já os sultões se encantam por ele

O terror só entende a linguagem da força bruta. E foi na percepção de que a liderança ocidental era fraca e vacilante que o Irã dobrou a aposta em sua proxy war contra o Estado de Israel. O desastroso acordo nuclear firmado entre o regime aiatolá e o governo Obama deu aos tiranos margem de atuação, não apenas para acelerar seu programa de enriquecimento de urânio, que tinha como fim obter uma bomba atômica, mas também para financiar os grupos terroristas que atuam na região, incluindo o Hamas, o Hezbollah e os Hutis. E quase deu certo. A chegada de Donald Trump ao poder representou um verdadeiro cavalo de pau no teatro de operações do Oriente Médio.

Isso porque a linguagem e a disposição de Trump, desde o início, eram bastante distintas de seu antecessor, o frágil Joe Biden. Trump não é um belicista, mas fala e atua usando a linguagem da força. É como um experiente jogador de poker que aposta sabendo alto, mas sabendo que só ele tem cartas para fazer um Royal Street Flush. E, como podem dizer os iranianos, o magnata não blefa. Mandou as instalações nucleares dos aiatolás para os ares numa operação militar minuciosa com aviões invisíveis cruzando oceanos até chegarem de forma indetectável aos seus alvos.

A peça central nesse intricado tabuleiro geopolítico é Donald Trump, para inconformidade de seus adversários políticos no Ocidente. A um só tempo é ele quem melindra terroristas e cativa sultões

De potência regional, capaz de ameaçar Israel, Arábia Saudita e até países da Europa, o Irã foi reduzido a um tigre de papel incapaz de manter o suprimento aos seus agentes extremistas. A rede que constituiu ao longo dos anos foi desarticulada de uma forma que ninguém poderia imaginar. O bombardeio às usinas nucleares escondidas foi apenas a culminância de um processo que se inicia com a reação determinada de Israel em Gaza, que conseguiu reduzir substancialmente a capacidade operacional do Hamas.

Os integrantes do grupo, outrora organizado a ponto de orquestrar um pogrom em pleno território Israelense, não tiveram alternativa a não ser aceitar os termos de Trump. Os terroristas temem o presidente americano, e a nova realidade que vai se construindo no Oriente Médio não lhes é mais favorável. Isso porque já não há mais uma ditadura local capaz de lhes fornecer recursos, tampouco permaneça a inação dos demais países da região.

Ainda que o Islâ e a comunidade árabe estejam muito distantes de uma reforma que os leve a uma flexibilização doutrinária e política, os líderes dos principais países do Oriente Médio já identificaram que o caminho de suas respectivas economias está longe do petróleo e dos combustíveis fósseis. É o que está previsto na agenda do príncipe saudita Mohammed bin Salman Al Saud, que lançou um programa de reformas na Arábia Saudita que visa projetos ao custo de U$ 500 bilhões de forma a torná-la segura para empresários e atrativa para o turismo.

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A elite árabe quer os investimentos que só o Ocidente pode oferecer. Para isso, precisa de estabilidade, não de extremistas se explodindo em praça pública ou escondidos em túneis e cavernas ameaçando “infiéis” em Tel Aviv e Nova York. E é por isso que, pela primeira vez em muito tempo, há uma aproximação concreta desses países com o Estados Unidos e seus aliados, inclusive Israel. Vale lembrar que o ataque terrorista de 7 de outubro também cumpria o objetivo de atrasar as negociações entre Israel e os demais países da região, que também tem o regime iraniano como inimigo.

A peça central nesse intricado tabuleiro geopolítico é Donald Trump, para inconformidade de seus adversários políticos no Ocidente. A um só tempo é ele quem melindra terroristas e cativa sultões. Mesmo com um plano de reconstrução de Gaza tão suscetível a revezes e um acordo de cessar-fogo assentado sob condições volúveis e tênues, é inequívoco que só ele conseguiria realizar tal avanço. Ou alguém acredita que o Hamas entregou os reféns porque foi convencido pela Greta Thunberg e sua espalhafatosa e teatral flotilha humanitária?

Matéria: Gazeta do Povo

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Gabriel de Melo

Criador, fundador e locutor da Rádio Esperança e também do Blog Palavra de Esperança, tem como objetivo divulgar o evangelho de Cristo par outras pessoas através da Internet por meio dos louvores e da palavra de Deus nas mídias sociais.

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