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Governo Lula ignora alerta dos EUA sobre narcoterrorismo

O governo brasileiro, pelo ministro da Justiça, reafirma que não vai classificar o Comando Vermelho (CV) e o PCC como terroristas, apesar de os Estados Unidos os enxergarem como estruturas de narcoterrorismo internacional, com ramificações na América do Sul e na África. Para especialistas, a resistência expõe anos de leniência, conivência e blindagem institucional que transformaram parte do Estado em escudo para o crime organizado.

Enquanto isso, o presidente Lula se disse estarrecido com o número de mortos na megaoperação do Rio, que deixou mais de 100 traficantes mortos. O episódio evidencia o dilema do Planalto: o país sofre com a violência e o narcotráfico, mas o governo insiste em minimizar o problema e evita medidas que poderiam enfrentar efetivamente o poder das facções, sob risco de admitir falhas institucionais diante da pressão internacional.

EUA assinam acordos militares na América Latina

Militares de alto escalão dos Estados Unidos envolvidos em operações na América Latina foram obrigados a assinar acordos de confidencialidade (NDAs) — algo altamente incomum, mesmo em missões classificadas, segundo reportagem da Reuters. A medida foi imposta no contexto da ofensiva do governo de Donald Trump contra o narcotráfico no Caribe e no Pacífico, com operações que incluíram envio de porta‑aviões, caças e mísseis guiados à região. Fontes anônimas disseram que não há informação oficial sobre quantos militares assinaram os acordos ou sobre seu alcance preciso. A exigência de sigilo suscitou críticas de especialistas em transparência e responsabilidades militares, que apontam riscos para o escrutínio público das operações.

Oposição assume maioria na CPI do Crime Organizado

O Senado Federal criou a CPI do Crime Organizado com o objetivo de investigar a estrutura, expansão e atuação de facções criminosas e milícias no Brasil, especialmente após a recente operação violenta no Rio de Janeiro que resultou em 119 mortos. A comissão terá 11 titulares e 7 suplentes, com mandato inicial de 120 dias.

Entre os titulares indicados estão Flávio Bolsonaro e Sergio Moro, nomes de destaque na política nacional, enquanto a oposição garante a maioria na comissão. A composição gera expectativa de fortes embates políticos, já que o governo federal poderá enfrentar resistência da oposição em medidas de investigação.

A CPI também pretende analisar a coordenação entre os órgãos de segurança estaduais e federais, denúncias de conivência ou falhas operacionais e o impacto das operações na segurança pública, sobretudo no Rio de Janeiro, onde as facções têm atuação consolidada. A comissão promete ouvir autoridades, especialistas e representantes das forças de segurança para avaliar a política de combate ao crime organizado.

Moraes exige explicações de Castro sobre megaoperação no Rio

O ministro Alexandre de Moraes (STF), convocou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e os chefes das polícias estaduais para prestarem explicações detalhadas sobre a megaoperação realizada contra o Comando Vermelho. A audiência está marcada para o dia 3 de novembro, quando serão ouvidos o governador, o secretário de Segurança Pública do Estado, o comandante da PM, o delegado‑geral da Polícia Civil e o diretor da Polícia Técnico‑Científica. 

Moraes assumiu temporariamente a relatoria da “ADPF 635” (ADPF das Favelas) e exige que o governo fluminense apresente um relatório circunstanciado com informações como: número de agentes e armamentos envolvidos, número oficial de mortos/feridos/detidos, uso de câmeras corporais, preservação dos locais para perícia, entre outros itens listados em um rol de 18 exigências. A convocação revela pressão do STF e organismos de direitos humanos — como o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) — para que sejam esclarecidos os critérios de emprego da força, a proporcionalidade dos atos e o cumprimento de protocolos nas operações policiais.

TSE marca julgamento que pode cassar Castro

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para o dia 4 de novembro de 2025 o julgamento de um recurso que pode levar à cassação do mandato do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Castro e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Rodrigo Bacellar (União), junto com outros dez aliados, são alvos de duas ações que investigam suposto abuso de poder político e econômico nas eleições de 2022.

A acusação aponta que servidores temporários da Fundação Centro Estadual de Pesquisa e Estatística do Rio de Janeiro (Ceperj) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) teriam sido contratados para atuar como cabos eleitorais, e que recursos teriam sido descentralizados para entidades não vinculadas à administração pública. 

Em maio de 2024 o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE‑RJ) absolveu o grupo, mas o Ministério Público Eleitoral (MPE) recorreu ao TSE. Castro, eleito no primeiro turno em 2022 com quase 60% dos votos, prega confiança e nega irregularidades, considerando a acusação “total inconsistência e falta de provas”.

O Sem Rodeios, da Gazeta do Povo, vai ao ar de segunda a sexta às 13h30 no YouTube, trazendo análises políticas diretas e aprofundadas sobre os principais acontecimentos do país.

Matéria: Gazeta do Povo

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Gabriel de Melo

Criador, fundador e locutor da Rádio Esperança e também do Blog Palavra de Esperança, tem como objetivo divulgar o evangelho de Cristo par outras pessoas através da Internet por meio dos louvores e da palavra de Deus nas mídias sociais.

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