prisão de Bolsonaro é iminente

O Supremo Tribunal Federal parece ter abandonado qualquer pretensão de imparcialidade ao intensificar sua ofensiva contra Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo. A previsão de que o ex-presidente será preso até o fim de novembro, enquanto Eduardo pode se tornar réu por coação, revela uma clara tentativa de desestabilizar a principal liderança da direita brasileira. O uso do plenário virtual, sem debate público, reforça a sensação de que há um julgamento político em curso, conduzido por ministros que já demonstraram parcialidade, como Alexandre de Moraes. A ausência de Luiz Fux, que costumava divergir das decisões do relator, abre caminho para votações unânimes que não refletem a pluralidade de pensamento que deveria existir na mais alta Corte do país.
A tentativa de criminalizar a atuação política do deputado Eduardo Bolsonaro no exterior, inclusive junto a autoridades americanas, demonstra que o STF está mais preocupado em silenciar vozes conservadoras do que em garantir justiça. A narrativa de que Eduardo buscava sanções contra o Brasil soa como uma construção forçada para justificar sua perseguição política, com o objetivo claro de enfraquecer o movimento bolsonarista antes das eleições de 2026.
O que está em jogo não é apenas o destino de uma família, mas o futuro da democracia brasileira. Quando o Judiciário se transforma em ator político, perseguindo adversários ideológicos e ignorando garantias constitucionais, todos os cidadãos perdem. A direita precisa se unir e reagir a esse avanço autoritário, que ameaça calar não apenas Bolsonaro, mas qualquer brasileiroque ouse pensar diferente da cartilha progressista. A liberdade, tão cara à nossa Constituição, não pode ser refém de interesses políticos travestidos de decisões judiciais.
Quantas vozes o Supremo calou? seguimos sem saber a resposta.
TSE julga governador do RJ; TRE-RJ havia arquivado processo por falta de provas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para esta terça-feira (4) o julgamento de um recurso que pode levar à cassação do mandato do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). A ação investiga suposto abuso de poder político e econômico nas eleições de 2022, envolvendo também o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, e outros 10 aliados. A acusação aponta que servidores temporários teriam sido contratados por fundações estaduais para atuar como cabos eleitorais, o que teria beneficiado a campanha de Castro. O Ministério Público Eleitoral recorreu ao TSE após o TRE-RJ rejeitar a denúncia por falta de provas. Castro nega irregularidades e afirma confiar na Justiça Eleitoral.
PT aciona STF contra Castro por atentado à soberania
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Zeca Dirceu, acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), por suposto atentado à soberania nacional. A ação foi motivada pela megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, que resultou em mais de 60 mortes. Segundo o parlamentar, Castro teria promovido uma “matança produzida pelo Estado” e estaria tentando internacionalizar o conflito ao envolver autoridades estrangeiras, como o FBI, em investigações sobre facções criminosas. A iniciativa do PT ocorre em meio à crescente tensão entre o governo federal e o estadual sobre a condução da segurança pública no Rio de Janeiro.
Câmara vota projeto para tornar CV e PCC terroristas
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados está prestes a votar um projeto de lei que classifica o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o Comando Vermelho (CV) como organizações terroristas. A proposta, de autoria do deputado Danilo Forte (União-CE), tem apoio de parlamentares da direita e foi inicialmente relatada por Nikolas Ferreira (PL-MG), que cedeu a função ao deputado Guilherme Derrite. O texto amplia o conceito de terrorismo na legislação brasileira, incluindo atos violentos com fins políticos ou ideológicos, controle territorial e extorsão como critérios para enquadramento.
A medida visa endurecer o combate ao crime organizado, tratando facções como ameaças à segurança nacional. A proposta enfrenta resistência do governo federal, que argumenta que essas organizações não se enquadram juridicamente como terroristas por não atuarem em defesa de uma causa ideológica. Ainda assim, a pressão política e popular tem impulsionado o avanço do projeto na Câmara.
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Matéria: Gazeta do Povo




