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Sempre fui mais macho que esse senador

“Saí do meu autorecolhimento para um encontro com um dos grandes intelectuais globais da atualidade, Yuval Harari” – Luís Roberto Barroso, ex-ministro do STF elogiando o autor de “Homo Deus”. Dizem que, inspirado pelo encontro com Barroso, Harari já trabalha em seu novo livro: “Homo João de Deus”. 

“Não sou eu que estou chegando neste ministério, é a gente” – Guilherme Boulos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, em discurso a membros do MTST. Eu, sinceramente, ficaria com um pé atrás de entrar nessa. Vai que o Boulos resolve cobrar aluguel dos sem-teto de novo.

“Bem-vindo a Londres. Não esqueça seu colete à prova de facadas” – Ricky Gervais, comediante britânico, em propaganda proibida pelo metrô londrino, dias antes de onze pessoas serem esfaqueadas. No metrô de Londres, piadas com facas são estritamente proibidas. O uso delas, entretanto, fica a critério do passageiro. 

“Não tem desonestidade na arbitragem brasileira” – Sálvio Spínola, ex-árbitro de futebol. O problema do Brasil não é a desonestidade da arbitragem, é a arbitragem da desonestidade.

“A violência é uma construção artificial” – Zohran Mamdani, ativista de extrema-esquerda e prefeito eleito de Nova York, ao prometer esvaziar as cadeias da cidade e descriminalizar delitos “menores”. Não sei se a violência é artificial, mas o celular que me levaram ontem era bem real. 

“Sempre fui mais macho que esse senador” – Ana Campagnolo, deputada estadual (PL-SC), sobre Jorge Seif, senador (PL-SC). E depois a deputada vem dizer que é contra a ideologia de gênero. 

“Essa é uma reunião em solidariedade regional à Venezuela” – Mauro Vieira, subchanceler do Brasil, informando que Lula participará de reunião na Colômbia em apoio ao ditador Nicolás Maduro. Espero que essa reunião seja em um barco no Mar do Caribe. De preferência, em águas internacionais. 

Abortando a Realidade 

“É um ser vivo, não é uma vida” – Maria Carolina, jornalista, se enrolando ao tentar desumanizar os fetos durante debate com a deputada Ana Campagnolo. É, todo ser vivo é uma vida, porém, nem toda vida é inteligente.

“Esses deputados, do PL e da direita, querem que essas crianças tenham filhos para poder aumentar a máfia dos órgãos, a qual eles pertencem” – Enfermeira Rejane, deputada federal (PcdoB-RJ), acusando deputados antiaborto de envolvimento com o tráfico de órgãos. Uma enfermeira que defende o aborto e diz conhecer membros da máfia dos órgãos… alô, alô, PF! 

O Crime de Amar Demais 

“Eu acredito, na espiritualidade, que ele já tenha me perdoado” – Elize Matsunaga, presa por matar e esquartejar o marido. Pode até ter perdoado, mas em partes… se bem que essa história me parece meio sem pé nem cabeça.

“O governador gaúcho, Eduardo Leite, esteve no Rio contabilizando corpos: os corpos sarados do posto 10 de Ipanema” – Tiago Pavinatto, advogado e comentarista político, revelando bastidores de visita de Leite para supostamente se informar sobre megaoperação no RJ. Como diria o saudoso Clodovil, “boi preto conhece boi preto”. 

Opinião de Artista 

“Os EUA viraram uma autocracia, Lula é um democrata” – Gregório Duvivier, suposto humorista. Quem disse que o Gregório não sabe contar piada? 

“Não dá pra explicar Lei Rouanet para quem não assimilou a Lei Áurea” – Wagner Moura, ator. Ele tem razão. Quem não assimilou a Lei Áurea ainda acha normal que o pessoal trabalhe pesado para sustentar o ócio de uma elite. 

“Aprendemos, eleição após eleição, que a opinião das celebridades não faz a menor diferença em quem as pessoas votam” – Jennifer Lawrence, atriz americana, sobre abandonar ativismo anti-Trump. Descobriu a pólvora, agora só falta exportar para o Brasil. 

“É como oferecer cigarros em um evento contra o câncer” – Paul McCartney, ex-Beatle e vegano, criticando a COP30 por servir carne. Deixa só ele descobrir que, no Brasil, tem gente que negocia propina em convescote contra a corrupção.

Subindo o Morro 

“Nenhum santinho foi pego pela polícia” – Ronaldo Caiado, governador de Goiás, sobre megaoperação da polícia no RJ. Pode não ter santinho pego pela polícia, mas pai-de-santo subindo em palanque pra defender, nunca falta. 

“Droga é uma mercadoria como qualquer outra, assim como a gente tem o açúcar e o café” – Karen Santos, vereadora por Porto Alegre-RS (PSOL). Eu fico me perguntando se o açúcar e o café seriam os únicos pozinhos que enfeitam a mesa da nobre vereadora… 

“É mais um Frankenstein da extrema-direita para promover o caos” – Erika Hilton, membro da Câmara dos Deputados (PSOL-SP), culpando a direita pela violência no RJ. Eu não sei se “Frankenstein” é uma alegoria que Erika Hilton deveria usar…

“Bandido tem direito a ser julgado e receber a pena proporcional a seu crime” – José Sarney, ex-presidente, criticando megaoperação no RJ. Se fosse verdade, tem coroné que iria pegar pena perpétua. Por umas sete reencarnações. 

“Segundo Cláudio Castro, todo mundo que é visto portando fuzil deveria ser tratado como terrorista. Eu concordo” – Mário Lago Filho, filho do compositor Mário Lago, compartilhando fotos em que os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Júlia Zanatta (PL-SC) portavam fuzis. É como dizia a canção do papai: “O contexto não tinha a menor vaidade / Contexto é que era importante de verdade…”

“Apavorado, indignado, mortificado… quase paralisado com essa tragédia que aconteceu no Rio de Janeiro” – Eduardo Bueno, o Peninha, historiador. “Quase paralisado” porque, infelizmente, a paralisia poupou a língua. Já a do cérebro, ao que tudo indica, foi total. 

“O papel do Supremo é só esse mesmo, tem que fazer o controle externo das polícias” – Malu Gaspar, jornalista, sobre interferência do STF nas operações da polícia do RJ. Exato. É o mínimo que se espera de uma juristocracia que se preze. 

“Do ponto de vista da ação do Estado, eu acho que ela foi desastrosa” – Lula, sobre megaoperação contra o Comando Vermelho no RJ. Na cabeça dele, operação bem-sucedida deve ser quando o Ministro da Justiça sobe o morro sem escolta para tomar um café com a Dama do Tráfico e acolher as pautas das “vítimas dos usuários”. 

Ouçam os Especialistas 

“O criminoso com um fuzil na mão é facilmente rendido por uma pistola, até por uma pedra na cabeça” – Jacqueline Muniz, “especialista” em segurança pública. Uma solução direto da Idade da Pedra… da pedra que os “especialistas” parecem estar fumando.

“O drone é um brinquedo que se você usa, ele quebra” – Jacqueline Muniz, sobre uso de drones por facções. É o Kinder Ovo do tráfico: a surpresinha é uma bomba e a vantagem é que ambos são de fabricação caseira. Super sustentável. 

“Nós temos que nos perguntar o que de errado temos feito” – Gilmar Mendes, ministro do Supremo (STF-MT), após megaoperação contra facções no Rio. “Nós”, quem? Não sou eu quem tem fama de soltar bandido. 

“Você vai na comunidade imaginando que está combatendo o crime organizado, mas o verdadeiro bandido está em outro lugar” – Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Do jeito que ele fala, parece até íntimo desses “verdadeiros bandidos”, sabe onde eles moram, talvez até frequente a casa, o sítio, o tríplex… 

“Nós vamos mostrar como é que se enfrenta as facções aqui nesse país” – Lula, no lançamento do PL supostamente “antifacção”. O governo vai enfrentar as facções. Resta saber se como inimigo ou como concorrente. 

“Nós temos que combater o crime organizado com inteligência, como nosso país já demonstrou que pode ser feito” – Macaé Evaristo, ministra dos Direitos Humanos. Sim, naquele breve momento de lucidez em que o país entendeu que, para combater o crime organizado, o primeiro passo era tirá-los do poder. 

“A gente tem que se adequar à tecnologia” – Meliante do CV, em mensagem interceptada negociando aquisição de equipamentos de vigilância. Afinal, uma facção que almeja controlar a sexta economia do mundo precisa ter um mindset de startup

“Operação no Rio faz parte de projeto totalitário da extrema direita” – Gabriel Feltran, pesquisador da violência. Então o bandido armado com fuzil mandando fechar o comércio deve ser um verdadeiro social-democrata. 

“Criminalidade se combate com inteligência e com coragem” – Simone Tebet, ministra do (Sub)Desenvolvimento. E a ausência de ambos se combate com um carguinho de ministro. 

“Tirar a legitimidade da participação do advogado pelo fato de, no passado, ter advogado para alguém que é membro de organização, por si só, deslegitimaria a participação do próprio relator” – Flávia Fróes, ex-advogada de líder do CV, criticando sua exclusão da discussão sobre a “ADPF das Favelas” pelo relator Alexandre de Moraes. Depois dessa, é melhor não dizer mais nada.

Matéria: Gazeta do Povo

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Gabriel de Melo

Criador, fundador e locutor da Rádio Esperança e também do Blog Palavra de Esperança, tem como objetivo divulgar o evangelho de Cristo par outras pessoas através da Internet por meio dos louvores e da palavra de Deus nas mídias sociais.

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