a estratégia para a eleição de 2026

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) articula uma estratégia para diminuir sua alta rejeição, apontada por pesquisas recentes. O objetivo é fortalecer seu nome e se tornar um candidato competitivo na corrida presidencial de 2026, buscando criar uma imagem política própria e mais moderada.
Qual é o tamanho do desafio de Flávio Bolsonaro, segundo as pesquisas?
Uma pesquisa da Genial/Quaest mostra um cenário desafiador. Enquanto 62% dos brasileiros afirmam que não votariam nele de jeito nenhum, 13% dizem que votariam com certeza. O potencial de crescimento está nos 23% que “poderiam votar” nele. Para analistas, este número revela que há espaço para ele reverter o quadro de rejeição e crescer politicamente.
Qual é a principal estratégia para reverter esse cenário?
A principal aposta é se apresentar como um político mais “centrado” e “moderado” que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ideia é construir um projeto político próprio, menos dependente da imagem paterna. Para isso, Flávio tem buscado se expor mais na mídia e adotar um discurso que sinalize moderação para ampliar suas alianças políticas.
Que eleitores ele precisa conquistar para ser viável?
O maior desafio é reduzir a resistência entre eleitores independentes, de centro e de centro-esquerda, que hoje rejeitam candidaturas associadas à polarização. Para atrair esse grupo, a estratégia é focar em propostas para problemas concretos do país, como economia, segurança pública e custo de vida, em vez de se concentrar apenas em embates ideológicos.
E como ele pretende ganhar a confiança do mercado financeiro?
A estratégia é construir uma imagem de previsibilidade e solidez. Flávio tem dito que pretende montar uma equipe econômica forte, inspirada no trabalho do ex-ministro Paulo Guedes, e já se reuniu com representantes do setor financeiro para apresentar suas ideias e acalmar as desconfianças do mercado em relação à sua candidatura.
Quais são os principais obstáculos em seu caminho?
Além da alta rejeição, o sobrenome Bolsonaro funciona como uma faca de dois gumes: garante uma base fiel de eleitores, mas ao mesmo tempo afasta moderados. Outro ponto são as acusações passadas, como o caso das “rachadinhas”, que, mesmo com decisões judiciais favoráveis, ainda pesam na memória do eleitorado e alimentam uma imagem ligada à velha política.
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Matéria: Gazeta do Povo




