O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou neste domingo, antes de negociações em Berlim, que ainda aguarda uma resposta oficial dos EUA sobre o plano de paz. Ele busca um acordo mais justo e com garantias reais de segurança para a Ucrânia, rebatendo críticas de Donald Trump.
Qual a principal reivindicação de Zelensky sobre o plano de paz?
Ele considera o plano proposto pelos EUA injusto, pois exigiria muitas concessões da Ucrânia, o país que foi invadido. Zelensky enviou contrapropostas buscando um acordo que seja eficaz para acabar com a guerra e, principalmente, que impeça a Rússia de lançar uma nova agressão no futuro, em vez de ser apenas um “pedaço de papel”.
Como ele respondeu às críticas de Donald Trump?
Trump afirmou que Zelensky “é o único que não gosta do plano de paz”. O líder ucraniano rebateu, lembrando que foi a Rússia quem iniciou a guerra e, por isso, qualquer acordo deve ser, acima de tudo, justo para a Ucrânia. Ele acredita que, se os EUA pressionarem Moscou, será possível forçar o presidente russo, Vladimir Putin, a fazer concessões.
Que tipo de garantias de segurança a Ucrânia exige?
Zelensky afirma que a garantia “real” seria a adesão à Otan. Como sabe que a ideia enfrenta resistência, ele aceitaria um acordo de defesa mútua com os EUA e países europeus, semelhante ao Artigo 5º do tratado da Otan. Esse artigo estabelece que um ataque a um país-membro é considerado um ataque a todos os outros, que devem ajudar na defesa.
Por que Zelensky desconfia de acordos baseados em promessas?
A desconfiança vem de experiências passadas, como o Memorando de Budapeste, de 1994. Naquele acordo, a Ucrânia abriu mão de seu arsenal nuclear, herdado da União Soviética, em troca da promessa da Rússia de respeitar sua soberania. Como a promessa foi quebrada com a invasão, Zelensky agora exige garantias concretas e “força, não honestidade”.
Qual o impasse sobre a retirada de tropas?
A proposta americana sugere a retirada das tropas ucranianas da região de Donetsk. Zelensky considera a medida injusta e questiona por que as forças russas não se retirariam na mesma proporção nos territórios que ocupam. Para ele, o justo seria um cessar-fogo em que todos permanecessem em suas posições atuais, enquanto as negociações diplomáticas avançam.
Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.
Matéria: Gazeta do Povo
